"Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro". Isaías 43:25
Muitos confundem perdão com desculpa. Como a própria palavra diz, desculpar tem a ver com tirar a culpa (des + culpar). Ainda que seja tratada nos dicionários como sinônimo de perdão, permita-me discordar. Perdoar é passar sobre a culpa, não tirando-a, mas anulando-a com o amor. Deus fez isso em Cristo, por nós. É o que devemos fazer pelos outros no dia a dia. Perdoar nos liberta exatamente porque não tenta entender a culpa, e nem trata de fechar os olhos para o que se passou. Perdoar é saber que a dor foi forte, que a culpa existe, que a ofensa aconteceu, mas que, por um ato de misericórdia, concede liberdade ao outro. Deus disse, em Isaías, que por amor dele ele apaga as transgressões. Ele não descartou a existência das transgressões e nem as desconsiderou. Ele disse que apaga as transgressões por amor dele mesmo e dos pecados não se lembra mais. Ato de fé e obediência é o perdão. Não é motivado pelo sentimento mas pela compreensão de que o perdão nos liberta a nós em primeiro lugar e nos dá um novo rumo na vida. Que o Rei que perdoou nos ajude a perdoar sempre. Com amor Pr. Nasser Se você está interessado em saber como desenvolver um excelente ministério de missões em sua Igreja local, vale a pena conhecer esse curso da Universidade da Família, em DVD.
Você poderá estudar as lições com seus irmãos em Cristo, com sua célula ou grupo de estudo bíblico. Poderá ser na Escola Dominical ou em casa. Esse material é excelente e poderá ajudar a muitos a cumprirem a Grande Comissão dada a nós pelo Senhor Deus. Clique na imagem abaixo e que Deus abençoe a sua vida. Com amor Pr. Nasser As experiências que adquirimos na "estrada" são interessantes e importantes. Estive em Fernandópolis, SP na semana passada, na Igreja Presbiteriana Filadélfia. O Pastor Edson tem dirigido o ministério com o coração missionário e tivemos um tempo maravilhoso juntos.
Hoje estou seguindo para Amambai, MS, para estar na IPI com o Pastor Jango. Deus nos dê um tempo de vitórias e ministrações no poder do Senhor. Vou pregar sobre as características da Igreja Missionária e sobre o Envolvimento da mesma em amor. Também vou ministrar sobre família Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene, e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus. Atos 11:20
A perseguição que se levantou contra os cristãos em Jerusalém logo após o martírio de Estevão, empurrou os irmãos e irmãs em Cristo para a Judéia e Samaria (At 8.1). Os que foram dispersos foram pregando o Evangelho somente aos judeus (11.19), e alguns, como diz o texto acima, pregaram aos gregos. Foi essa a primeira vez que os cristãos transpuseram a barreira cultural para atingirem, intencionamente, outras raças, com a pregação da Boa Nova. Foi um movimento orquestrado pelo Espírito Santo, porque até então só se preocupavam com os judeus. Transpor barreiras é uma atitude que exige visão e coragem. A visão aqui é a de que Jesus Cristo veio para salvar a humanidade e não somente os judeus. E coragem porque gregos começariam a ser introduzidos à igreja trazendo seus costumes e sua língua. Na vida é assim também. A visão que tivermos definirá o nosso mover na direção da oportunidade. O senso de oportunidade que tiveram como cristãos acabou gerando uma Igreja missionária, ativa, que marcou a história da Igreja primitiva: a Igreja em Antioquia. Aplique esse princípio à sua própria vida: onde está a sua visão? Qual é a oportunidade que está diante de seus olhos? A visão do cristão é gerada pelo Espírito Santo em nosso espírito! Do Senhor vem a direção, a intenção, o desejo, o plano, a estratégia. Ainda que a nossa visão seja, ainda, pequena (porque Deus nos mostra em fases), temos que nos revestir de coragem e abrir os olhos para ver os campos, e partir para a ação. Que o Senhor lhe dê sabedoria e compreensão para discernir essas palavras. Com amor Pr. Nassser Poque Herodes, havendo prendido e atado a João, o metera no cárcere, por causa de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão; pois João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la. Mt 14:3,4
Os interesses por detrás de decisões políticas, são evidentes, e em todos os tempos. Nesse caso Herodes, que tinha um caso com a sua cunhada, não gostou da palavra do profeta: não te é lícito possuí-la. Lucas, o Evangelista, acrescenta: ...e por todas as maldades que o mesmo Herodes havia feito (Lc 3:19). Quanta injustiça tem sido feita contra inocentes por causa de interesses ocultos dos que estão revestidos de autoridade. O Senhor Jesus foi morto porque os judeus o acusaram injustamente. Os romanos o mataram porque os interesses políticos eram mais fortes. Até o dia de hoje isso acontece, e no mundo todo. Há daqueles que recuam por medo e acabam então escondendo a verdade para que não sofram as consequências de suas palavras. A pergunta que fica é: você é um desses? O apóstolo Paulo nos diz: Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade (2Cor 13:8). A verdade deve sobressair ainda que outros interesses estejam em jogo. Nas palavras de Isaías, o profeta: Pelo que o direito se retirou, e a justiça se pôs de longe: porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não pode entrar. Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal é tratado como presa. O Senhor viu isso e desaprovou o não haver justiça (Is 59:14,15). A verdade é uma só. Não há várias verdades. Não há interpretação da verdade. Segundo o Evangelho de João, a verdade é uma pessoa: Jesus Cristo. O que nosso mundo carece é de gente que ande na verdade, fale a verdade, lute pela verdade e morra pela verdade. As autoridades malignas não calarão a verdade, ainda que matem a todos. Assim tem sido desde o início da humanidade e, contudo, a verdade está mais viva do que nunca. Sejamos daqueles que não recuam, jamais. Com amor Pr. Nasser "Veio a mim a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.
Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do Senhor..." Jn 1.1-3a Nesses anos pregando a Palavra de Deus tenho visto muitos agirem como Jonas. Ouvem dominicalmente as mensagens pregadas, participam de grupos de estudo bíblico, trabalham para a Igreja, desde que não tenham que abandonar seus erros para seguirem a Cristo. Jonas não quis abandonar o seu pré-conceito a respeito dos Ninivitas. Ele não queria que eles viessem a se converter, pelo contrário, esperava que fossem destruídos. Os que não querem obedecer a Deus, e frequentemente discutem com Ele, são os que não querem abandonar seus conceitos para então se submeterem aos princípios eternos do Senhor da Vida. Jesus Cristo disse que quem quer ser seu discípulo deve negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz e segui-lo. O significado dessas palavras é profundo: morrer para si, para viver para Cristo. Quem não morre, não vive. Quem quer viver tem que aprender a morrer. Quem não sabe morrer, não sabe viver! O que mais acontece entre os cristãos modernos é a preferência por mensagens adocicadas, revestidas de promessas (humanas) de prosperidade e contentamento. Num mundo que sofre, o povo quer ouvir amenidades e fugir da realidade. É como a droga: por que alguém se embriaga, ou usa drogas ilícitas? Porque odeia a realidade; e então foge... Assim como o fez Jonas. Quem foge se engana porque não há para onde ir. O Salmista já discutiu isso no Salmo 139: "Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?" (Sl 139.7). Se alguém deseja a vida, deve abrir mão de suas imagens fantasiosas sobre a vida e abraçar a concreta, vívida e sã vontade de Deus para si. Na esperança de que quem lê, entenda e com amor cristão e comprometido com a verdade, Pr. Nasser Os dias passam e a Igreja está cada dia mais despreparada para os maus dias. Falam de vitória mas não aprendem a lutar. Falam de prosperidade, mas não sabem como viver com pouco ou quase nada.
Sinto falta da Igreja que olhava para Deus e chorava aos Seus pés suplicando poder para testemunhar. A Igreja hoje está mais parecida com os que gostaria de evangelizar. Já não há diferenças. Os líderes atuam! Isso mesmo, são atores de um espetáculo promovido por todos, porque todos querem o espetáculo. O povo está fraco, perdido em seus desatinos, e vai aos cultos para "assistir" a mais um show. Sai de lá enaltecendo a sua Igreja, mas vazio de Palavra de Deus, de preparação para os dias maus. Falo dos dias maus porque assim é a vida! Não há apenas dias bons, ou ricos, ou saudáveis. Há as noites longas, subtraídas de paz, que custam a anunciar o dia. O que precisamos hoje é de uma Reforma. Mas não apenas uma Reforma como muitas que já aconteceram que atingiram o exterior do prato. É preciso que o alimento seja mudado, que o ensino seja novo extraído da velha Bíblia. É preciso que os homens e mulheres não mais atuem no palco da religiosidade, mas entrem vigorosamente na realidade e busquem o primeiro amor. Para quem entende o que digo, digo com sinceridade: é preciso que a base seja retomada. Falo do arrependimento. Já não se ouve mensagens que nos digam onde erramos para que sejamos confrontados com a verdade de Deus e nos arrependamos. Falo da simplicidade. Este tema está abandonado em algum lugar do passado. A conversa de Paulo que disse: "Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" (1Tim 6:8) já não faz mais sentido. O importante é ter muito, gastar muito, comprar muito, construir muito. O dinheiro não tem mais sentido de sobrevivência, mas de luxo. Os templos que o digam! Falo da doutrina da solidariedade. Os cristãos do primeiro século sabiam o que era sofrer e compartilhavam com seus iguais. Não advogo fazermos o que eles fizeram, porque esperavam o retorno de Cristo para aqueles dias, mas ao menos a solidariedade. Onde estão os que agem quando sabem do sofrimento alheio? Tiago disse que: "Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também, a fé, se não tiver obras, por si só está morta" (Tg2:15-17). Que Deus nos ajude e que os que ouvem tenham ouvidos para ouvir Com amor Pr. Nasser |
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Outubro 2018
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